segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #156


"O homem é um animal que persegue objectivos.
A sua vida só tem significado quando procura e luta pelos seus objectivos".
Aristóteles

domingo, 29 de setembro de 2013

Os meus lemas de vida

Apesar de nem sempre ser fácil, estes continuam a ser os meus lemas de vida.


Da Madre Teresa, uma verdadeira inspiração.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A televisão mina a felicidade familiar?


Não vemos muita televisão cá em casa, é um facto. Contudo também não somos radicais, não creio que a televisão seja a raiz de todos os males.
 
O que pode ser determinante é o tempo que se passa em frente do ecrã, e os programas que escolhemos ver.
 
No que respeita ao tempo e, dependendo do nosso estilo de vida, o ideal é que não vá muito além das 2h diárias. Mais do que isso pode impedir-nos de aprofundar as nossas relações familiares, nomeadamente através de actividades que impliquem comunicação (uma boa conversa, jogos de mesa, etc.). No reverso da medalha, se não exagerarmos, a TV pode permitir-nos relaxar da rotina diária.
 
O outro aspecto de que falei, passa pela selecção de programas. Ver um bom filme pode melhorar o nosso humor. Já assistir continuamente a noticiários (normalmente repletos de más notícias), pode levar-nos ainda mais para «baixo». No que respeita às crianças, há uma série de desenhos animados de cariz educativo (estou-me a lembrar da Dora, que ensina umas palavrinhas em inglês, ou de outros que os ajudam a relaxar e a aprender alguns valores). Tanto para adultos como para crianças, assistir a programas cómicos também tende a atenuar as emoções negativas. Há ainda os documentários ou programas que nos ensinam a ser melhores pessoas. Há que variar, mas fazer uma boa selecção.
 
Cá em casa já quase só vemos TV aos fins-de-semana e, no meu caso, costumo ouvir uma série que aprecio enquanto realizo tarefas domésticas. Por vezes até fazemos sessões de cinema em família (com direito a pipocas e tudo). Em suma, não nos agarramos demasiado há TV, mas também não a tememos. O segredo reside algures no equilíbrio.

Foto: Eric Driggers

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Os perigos da Internet ou porque pensei em desistir do blog

No início deste ano ponderei seriamente encerrar este blog (não sei se se recordam, mas expressei o meu desapontamento neste post). Na altura não expliquei o que se passou, nem agora vou contar tudo por precaução. De qualquer modo, quero alertar-vos, pois algo semelhante pode acontecer convosco.
 
A Internet tem coisas maravilhosas, permite-nos aprender, partilhar, receber apoio e carinho de onde menos se espera. Mas existe também o outro lado. Pessoas realmente más, dispostas a tudo.
 
Nos blogues que sigo vejo, até com alguma frequência, fotos de crianças publicadas por pais, orgulhosos por mostrarem os seus filhos. No meu caso, jamais publiquei uma fotografia actual, quer no blog, quer no facebook. Contudo, no dia de aniversário da minha filha resolvi fazer-lhe uma dedicatória e publiquei uma foto dela em bebé aqui no blog (claro que não era possível reconhecê-la com uma foto com vários anos e em que era tão pequena). Estava longe de imaginar que haveria problema, mas houve, pois alguém copiou a imagem e ainda por cima uma pessoa claramente assustadora e desequilibrada (não posso entrar em detalhes, mas não foi possível resolver a situação a bem). Na altura foi aliás considerado assédio.
 
Peço por isso para terem o máximo de cuidado com as fotos que publicam, bem como com dados da vossa vida privada. É triste e revoltante, pois afinal estamos a disponibilizar o nosso tempo e experiência supostamente para benefício de quem nos lê. E depois há uma alma pervertida que se lembra de ameaçar e fazer-nos passar por momentos de desespero. Aliás, para quem ainda publica fotos pessoais, principalmente de crianças, aconselho a ler este artigo do Jornal i.
 
Um outro alerta. No que toca a publicação de fotos em redes sociais como no Facebook (e li isto no seu Regulamento), perdem-se os direitos de autor. Por outras palavras, qualquer pessoa pode copiar uma foto nossa praticamente sem consequências. Aqui no blogger da Google é diferente. Das reclamações que fiz por plágio, apagaram sempre os textos e as fotos (dentro da plataforma Google). Aliás, eu própria só publico ou fotos minhas ou fotos cujos autores autorizaram a sua publicação.
 
Anyway... acabei por não desistir deste projecto, pois tem melhorado literalmente a minha vida. Sinto igualmente que estou a dar um contributo (por menor que seja) para um mundo um pouquinho melhor. Vou continuar por cá, mas com segurança.
 
E é esse o meu conselho para quem tem blogues ou publica fotos no facebook ou outras redes sociais. Continuem! Mas tenham muito, muito cuidado com o que publicam.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Correu tudo bem!


Finalmente regresso ao blog.

A festa que andava a organizar na minha Instituição, realizou-se no passado Sábado. Estiveram presentes não as 200 e tal pessoas que esperávamos, mas 314!!! Ainda me sinto super-cansada, mas sinto que valeu a pena. Correu tudo lindamente. O que me deixou mais feliz foi ver a cara de satisfação das pessoas, principalmente dos «meus» utentes.
 
Na foto podem ver o bolo de aniversário da Instituição, que a meu ver está muito bonito.  Representa na perfeição as pessoas que queremos servir, e a quem queremos dar todo o nosso amor: os nossos idosos.
 
E pronto, se Deus quiser, para o ano há mais.
 
Foto: Mafalda S.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #155


"Aborrecemo-nos mais facilmente com objectos materiais
do que com memórias de experiências felizes".
Ryan Howell
Foto: Kim Seng

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Sem tempo... again

Esta semana vou ter de me ausentar do blog. Estou novamente a organizar uma festa que deve reunir 200 e tal pessoas. Vai ser no próximo Sábado (torçam por mim, please!).
 
E no último fim-de-semana não consegui sequer concluir um post para agendar, estava demasiado cansada. Por vezes é necessário "dar ouvidos" ao corpo e fazer uma pausa. Mas acho que recupero energias depois de Sábado.
 
Boa semana para vocês!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #154


"Quando temos em conta a nossa própria felicidade,
temos mais condições para nos dedicarmos também aos outros ."
Tal Ben-Shahar
Foto: Maja

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Os idosos precisam do carinho dos mais jovens para serem felizes. E tu, fazes isso?


Há uns tempos uma idosa do Lar onde trabalho, chorou diante de mim. Dizia-me que a filha lhe ligava diariamente, mas os filhos rapazes... não sabia nada deles há cerca de um mês. Não a visitavam, não lhe faziam sequer um telefonema para saberem se estava tudo bem. Recordo-me de outra senhora, essa solteira (mas com família), que nunca recebia visitas nem telefonemas. Nem no Natal. Nem do dia de aniversário. Se bem que no funeral dela, todos pareciam muito pesarosos.
 
A nossa vida é uma correria, provavelmente até mais stressante do que a vida destas pessoas alguma vez foi. Mas jamais devemos deixar de arranjar um tempinho, para demonstrar o quanto amamos os nossos familiares mais velhos. Se for difícil fazer uma visita, pelo menos telefonar. Isto porque as pessoas, independentemente da idade, precisam de se sentir amadas, precisam de ter relações sociais fortes.
 
Porque é que isto é importante?
- Está provado que as relações sociais positivas são um factor importantíssimo para a felicidade das pessoas;
- Ao praticares gestos de bondade para com os mais velhos, a tua própria felicidade aumentará;
- Os nossos filhos tendem a seguir mais os nossos exemplos do que as nossas palavras. Lembra-te que a forma como tratas os idosos hoje, será uma forte influência para os teus filhos. É bem possível que te tratem a ti um dia, da mesma forma como tu próprio(a) tratas os mais velhos.
 
Agora o reverso da medalha. Há filhos que jamais esquecem de dar pelo menos um telefonema aos pais, têm relações absolutamente fantásticas. E acreditem, os seus pais idosos são bem mais felizes!

Foto: Dan Alive

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #153



"Há custos e riscos
num programa de acção,
mas são muito inferiores
aos custos e riscos a longo prazo,
que resultam de uma inacção confortável".
John F. Kennedy



Foto: Jason

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Mind map da felicidade


Gosto imenso de mind maps. É uma forma de resumirmos imensa informação numa só página. Espreitem este, está cheio de ideias para nos tornarmos pessoas mais felizes.

Um excelente fim-de-semana! Aproveitem!

Imagem: Adam Sicinski

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

A minha luta para me livrar do empréstimo bancário

Há pessoas que toleram bem as dívidas. Mas no meu caso - tenho de confessar - para mim são uma prisão. A dívida que tenho é a que a maioria dos portugueses têm: a da casa. Mas mesmo assim, quero livrar-me dela a todo o custo. E já fiz de tudo um pouco.
 
Como já expliquei neste post, renegociei a taxa de spread, quando os juros baixaram optei por pagar mais capital mensalmente e reduzir os anos do empréstimo. Houve nova baixa de juros e reduzi novamente os anos do empréstimo (faltam-me 7 e inicialmente eram 45!!!). Se inicialmente amortizava 440,00 € por ano da dívida, passei a amortizar cerca de 6.000,00 €.
 
Li vários livros de finanças pessoais, e aí também surgiu a ideia de "pagar a mim mesma em primeiro lugar". Por outras palavras, eu e o marido tentávamos poupar 10%  dos nossos ordenados (nem sempre foi possível, mas esforçámo-nos). Mesmo o meu pai, não me oferecia "objectos" pelo meu aniversário, mas sim algum dinheiro. Tentei juntar também os reembolsos de IRS. Enfim, uma grande luta, mas com ela, consegui fazer a minha primeira amortização da dívida (apesar de ser pequena, já é alguma coisa). Até gostava de reduzir mais os anos, mas isso implicava uma revisão do contrato, com a possível alteração da taxa de spread. Decidimos não arriscar.
 
E o que fazer daqui por diante? Vamos continuar a poupar o mesmo e o que decrescer mensalmente da prestação, vamos tentar pôr de lado, como se a prestação não fosse descer. Para além disso, pensamos desfazer-nos de um dos carros. A sério, não precisamos de tantos.
 
O banco ainda sugeriu que abríssemos uma outra poupança, com juros superiores aos do empréstimo. Mas as taxas eram tão pouco atrativas... E no meu caso em particular, sinto-me mais motivada ao ver o valor em dívida a decrescer.
 
Isto implica sacrifícios? Claro que sim. Ainda não tenho a casa toda remodelada ao meu gosto. Não gasto rios de dinheiro em roupa. Tento implementar medidas de gestão doméstica, para controlar os gastos.
 
Isto significa que nunca nos divertimos? Claro que não. Acho é que somos mais criativos na ocupação do tempo. Por exemplo não abdicamos das férias. Contudo, aproveitamos as ofertas Smart do Booking.com ou ficamos em casa de família e amigos (que por sua vez também ficam na nossa). E há muita coisa gira para fazer (mesmo culturalmente), que envolve menos dinheiro.
 
É um sacrifício, não vou mentir. Mas quero respirar de alívio. É só isso.
 
Foto: Ulleskelf


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Organizar o roupeiro com pouco dinheiro

Comprei um apartamento com alguns anos (anos 90, mais propriamente), para conseguir um preço mais acessível e para poder renová-lo ao meu gosto.

Para além disso fiquei apaixonada pela sua vista – coisa imprescindível para mim.

Contudo, presentemente, ainda não tenho o apartamento totalmente renovado e decorado. E porquê? Porque estou a tentar amealhar tudo o que posso para me livrar da dívida ao banco o mais rápido possível. Mas isso não significa que não queira ter o espaço com um ar agradável, desde já.

Assim, no Sábado fiz uma grande limpeza no meu roupeiro. Aproveitei para me livrar da tralha e para organizar tudo o que restou recorrendo a organizadores improvisados (uma solução económica de organização). É certo que há soluções mais bonitas à venda nas lojas, mas para já fica assim. Eis como fiz:

1.ª Fase: livrar-me da tralha
Numa primeira fase retirei tudo o que tinha do roupeiro e coloquei em cima da minha cama. Dividi a roupa e outros objectos pelos seguintes montinhos:

1) Para doar – coisas que não uso, que não gosto, ou que não me ficam bem (pela cor ou por não favorecerem o meu corpo), mas que estão em bom estado e que poderão servir para outra pessoa (caramba, encontrei roupa que nem sequer utilizei um vez – que desperdício – e enchi 3 sacos grandes para doar);

2) Para deitar fora – aquilo que devido ao seu mau estado, não serve para usar nem para doar (enchi mais 3 sacos do lixo, com roupa, malas, acessórios…);

3) Para reparar – aqui incluiu-se uma bainha descosida e 3 pares de calças cujas bainhas não foram sequer feitas (Jesus!...);

4) Para manter – roupa em bom estado, que me favorece e a que efectivamente dou uso;

5) Monte das dúvidas – aqui só incluí 3 peças: 2 calças e 1 saia. Como por vezes o meu peso oscila uns 2kg, estas peças já com alguns anos mas em óptimo estado (e que eu adoro!), só me servem quando estou mais magra. Vou guardá-las no cimo do armário, pois poderei voltar a usá-las (em compensação retirei de lá umas calças que há uns tempos me estavam largas, mas que agora servem na perfeição). Caso não voltem a servir, óbvio lhes darei outro caminho.

O meu roupeiro é bem espaçoso e só para mim, mas se repararem, ao todo, retirei 6 sacos grandes com coisas que já não uso (como é possível?).

2.ª Fase: organizar
Esta foi a fase em que tive de usar a minha imaginação, recorrendo a soluções económicas de organização.

A minha ideia foi definir um lugar para cada objecto. Organizei tudo do seguinte modo:

Roupa de cama
Na parte posterior do roupeiro guardei roupa de cama da outra estação, mais propriamente os cobertores e mantinhas de Inverno. Não comprei sacos próprios, mas utilizei uns sacos grandes que tinha cá por casa. O de cima é um saco de edredom e o de baixo é um saco de plástico absolutamente normal.  De qualquer modo, antes de os utilizar acabo sempre por lavá-los...

Acreditam que fiquei com o resto da parte superior do roupeiro absolutamente livre? Antigamente também aqui guardava malas de viagem, mas agora opto por deixá-las no sótão.

Roupa que pendurei
Dividi o varão do roupeiro por áreas, consoante o tipo de roupa (e estas últimas por cores e por estação):
1.º Casacos compridos de Inverno;
2.º Casacos compridos de malha;
3.º Blazers;
4.º Casacos curtos de malha;
5.º Blusas;
6.º Camisolas e tops (daqueles que se ficarem em prateleiras ou gavetas acabam todos enrolados);
7.º Vestidos.
 
Roupa que coloquei em prateleiras
Um dia penso colocar mais prateleiras no meu armário, pois penso que o espaço está muito mal aproveitado. De qualquer modo, como o roupeiro é grande não tenho de alternar a roupa de Inverno com a de Verão. Ficam todo o ano no mesmo espaço, o que me poupa tempo.
 
Dividi as prateleiras em espaços distintos. Uma área para camisolas de Inverno (divididas por cores), a área das calças (dividindo as calças de tecido das calças de ganga) e a roupa de desporto (basicamente leggings e calções).

Sapatos
Coloquei os sapatos que uso actualmente, nas prateleiras de baixo do armário. Para os delimitar e não acabarem numa confusão, utilizei tampas de caixas de sapatos viradas ao contrário.

Ao lado destas prateleiras tenho uma única caixa (grande) de organização para guardar os sapatos de cerimónia, bem como os da outra estação. Por cima da mesma tenho malas que só uso ocasionalmente (quando saio com roupa desportiva ou de cerimónia).

Gavetas

Nem acredito, mas consegui esvaziar completamente algumas gavetas… Aqui está a minha gaveta dos cintos. Para os separar utilizei alguns tupperwares velhos que tinha cá por casa.

As restantes gavetas estão divididas por:
- Tops de Verão;
- Camisolas de Verão;
- Camisolas de Inverno (não de lã, mas daquelas mais fininhas que se usam por baixo);
- Echarpes e cachecóis;
- Roupa de fazer limpeza (roupas mais velhas, que uso para o efeito. Reduzi-as unicamente a 2 conjuntos, um de Inverno e um de Verão).

Dentro das próprias gavetas, os montinhos de roupa estão organizados por cores.

Malas de uso corrente
Reduzi-as a 3 (à parte das que uso em ocasiões especiais), se bem que uma precisa de ser substituída.

Neste momento coloquei-as em fila na base do roupeiro. Não sei se é a solução ideal, mas é a que tenho de momento.
 
Bijuteria
Utilizo uma caixa transparente com separadores (ok, os senhores costumam utilizar estas caixas quando vão à pesca, mas também a acho útil para este efeito). Deste modo,  a bijuteria nunca se mistura.

E as pulseiras que não consigo guardar aqui, guardo num bloco de mini-gavetas (feinho, mas prático).


Outras roupas
Este roupeiro está de frente a um igual, que pertence ao meu marido. Mas ambos estão fora do quarto.

Assim, roupa interior, pijamas e roupa de cama de uso corrente estão guardadas na cómoda do quarto. É mais prático ter as coisas perto dos seus locais de utilização.

Por exemplo as toalhas da casa de banho, estão no armário da casa de banho (este sim, já totalmente organizado como eu gosto).

Mas resumindo, no fim de contas, o meu roupeiro atafulhado  parece agora ter imenso espaço. Claro que na nova estação devo comprar algumas peças. Mas não me preocupo muito. Ultimamente se uma entra, outra sai.

Quanto aos organizadores, podem não ser os mais bonitos, mas nos dias que correm, há que improvisar. (Mais dicas sobre como organizar o seu roupeiro, aqui).

Fotos: Mafalda S.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Pensamento/Lema da semana #152

"Conviver com pessoas felizes
torna-nos também mais felizes.
A felicidade,
tal como outras emoções,
é contagiosa".
Tal Ben-Shahar
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