terça-feira, 28 de janeiro de 2014

6 razões para não te comparares com os outros


Imagina que chegas a casa e vais espreitar as novidades no facebook. Subitamente vês caras sorridentes com roupas giras, em jantares, viagens, rodeados de amigos ou com uma família linda... E pensas: “Bolas, não sou tão bonito(a)!”. “Mas onde é que vão ao dinheiro para tanta viagem?”. “Todos(as) eles(as) têm miúdas(tipos) giros(as) e eu aqui, sozinho(a)!”.

Existem alguns estudos que revelam que algumas pessoas ficam deprimidas após consultar este género de redes sociais. Mas o que as deprime não é a rede social em si, mas a comparação que fazem entre as suas próprias vidas e as dos outros. E quem fala em redes sociais fala no olhar para o vizinho que tem aquele carro de sonho, ou para a colega de trabalho que parece ter uma família extraordinária… o ser humano passa a vida nisto. O pior é que as comparações tendem a ser pela negativa. É por isso que te quero apresentar 6 razões para não te comparares com os outros:

1. As comparações tornam-nos mais infelizes – este é um hábito que diminui efectivamente a felicidade, principalmente se o repetires frequentemente. Isto porque afecta a tua auto-estima e rouba-te a alegria.

2. As comparações normalmente são injustas – a verdade é que costumamos comparar o nosso pior com o melhor dos outros. Mas para fazermos uma comparação justa deveríamos de conhecer todas as vertentes da situação. Aquela colega pode parecer ter uma vida bem mais espectacular que a tua, mas a verdade é que só conheces os aspectos positivos, provavelmente desconheces os seus problemas. E não há vidas ou pessoas perfeitas…

3. A única comparação justa é contigo mesmo(a) – a verdade é que, se olhares para trás, certamente vais aperceber-te que alcançaste uma série de objectivos ou que desenvolveste qualidades das quais te podes orgulhar (um curso que conseguiste tirar, a família que conseguiste construir, a sensibilidade que tens para ajudar os outros…). Esta sim, é uma comparação justa, porque na tua vida conheces todos os aspectos que envolvem dada situação e consegues deter o controle sobre muita coisa.

4. Não tens nada a ganhar em comparar-te – a verdade é que ao fazê-lo não acrescentas valor nenhum à tua vida. Pelo contrário, poderás sentir-te mais deprimido(a), infeliz, desmotivado(a), ressentido(a)… Poderás inclusive tornar-te numa pessoa amarga, que passa a vida a criticar os outros, o mundo ou a ti mesmo(a).

5. As comparações roubam-te tempo e energia preciosos – ao invés de ocupares o tempo de forma útil (com o teu próprio desenvolvimento pessoal, por ex.), perdes tempo em algo que ainda por cima te fará infeliz! Reverte este quadro e investe a tua energia a melhorar vários aspectos da tua vida [por ex. a tua formação, o aspecto da tua casa, a gestão do teu dinheiro, o teu aspecto físico, a tua saúde… há sempre coisas que podes melhorar em ti mesmo(a)].

6. Corres o risco de transformar as comparações num hábito – se começares a comparar-te com os outros, lembra-te que há sempre mais e mais aspectos com os quais te podes comparar. Quando deres por ti, o teu cérebro já começa a comparar em «modo automático», porque o ensinaste a pensar assim. O que é um acto esporádico, se repetido frequentemente, pode transformar-se num hábito… neste caso, num péssimo hábito.

Em suma a «comparação com os outros» pode ser um entrave na tua vida. Mas nada está perdido! Liberta-te deste hábito, seguindo os passos descritos neste post. Pode ser difícil, mas vale a pena o esforço!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Pensamento/Lema da semana #173


"A felicidade e a saúde tendem a aumentar
à medida que abrandamos o ritmo a que conduzimos a nossa vida."
Miriam Akhtar

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Pausa para organização e agradecimento pelos e-mails

Esta semana tenho de fazer uma pausa do blogue (com muita pena minha, diga-se!). Tenho muitas coisas para organizar, reuniões e tarefas extra... Também tenho de levar o portátil a um técnico, para reparar um pequeno problema. Ando nesta azáfama desde a semana passada e no fim-de-semana não tive tempo para agendar posts.
 
Tenho também 55 e-mails para responder, das duas últimas semanas... Jesus! Adoro o vosso feedback (mesmo!), mas tenho de criar um espaço qualquer no blog para responder àquelas questões que me colocam com mais frequência. Assim evito repetir-me, e fica mais fácil encontrar as respostas que pretendem, de imediato. É algo a melhorar, sem dúvida!

De qualquer modo, obrigada às pessoas que me têm enviado e-mails super-queridos sobre o blogue. Sinceramente, vocês são uma grande fonte de motivação na minha vida. Creio que uma boa parte do que hoje sou, se deve, sem dúvida, ao vosso apoio. Obrigada :) 
 
Tenham uma excelente semana!!!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Como não ficar tão em baixo, quando algo corre mal


M. chorava naquela tarde. O seu sonho de infância (ser enfermeira) parecia desvanecer-se no tempo. Terminara o curso havia alguns meses e emprego... nem vê-lo. Estava muito abatida, sem esperança no futuro, e culpando-se por ter gasto o dinheiro dos pais a estudar. Dizia "Afinal para quê? O diploma não serve para nada...". 
 
É muito difícil enfrentar situações do género, mas não impossível.
 
Que sugestões nos apresenta a Psicologia Positiva, perante este, ou outros problemas na nossa vida?
 
Eis como podes fazer:
 
1 - Define o teu problema.
Ex.: Não consigo arranjar trabalho.
 
2 - Quais as causas externas do teu problema?
Normalmente as pessoas mais pessimistas tendem a culpar-se exclusivamente pelo seu fracasso, recorrendo a expressões como "A culpa é toda minha!". Claro que deves saber quais as causas internas (por ex.: "não estava tão preparado para a entrevista, por isso vou treinar e para a próxima vou fazer melhor"), mas é importante para conservares a tua autoestima, procurares igualmente causas externas.
 
Ex.: No caso da M., um exemplo de uma causa externa, pela qual não tinha qualquer culpa, foi a crise económica e a consequente diminuição de procura de enfermeiros. Saber disso, fazia-a sentir-se menos culpada e com mais ânimo para ir à luta.
 
3 - Lembra-te que os teus problemas, muito provavelmente, são temporários.
Se necessário, lembra-te de problemas que tiveste no passado, que pareciam impossíveis de resolver, mas que acabaram por ser solucionados. Se pensares bem, irás aperceber-te que já passaste por várias situações do género. Os problemas actuais também passarão!
 
Ex.: Sejamos realistas, se a M. não desistisse de procurar, de se reinventar, de ser criativa, não iria ficar desempregada toda a vida. Até porque a crise também não durará para sempre.
 
4 - Observa outras áreas da tua vida em que as coisas correm bem.
As pessoas mais desanimadas tenderiam a dizer, "Pois, tudo me corre mal!". Aqui o que se pretende é que constates que apesar de uma área da tua vida estar a correr mal, há outras pelas quais podes sentir-te grata, como nas tuas relações amorosas, na tua saúde, na prática espiritual, nas tuas relações de amizade, etc.
 
Ex.: Apesar de tudo, a M. percebia que tinha amigos espetaculares que a apoiavam, tinha descoberto recentemente a meditação (o que tinha melhorado significativamente a sua saúde), tinha o apoio incondicional dos pais e tinha uma vontade enorme de aprender, de melhorar.
 
5 - Encontra algo de positivo na tua experiência negativa.
Pode parecer difícil, mas não é impossível. Trata-se de encontrar uma forma alternativa de ver o problema, mas de um modo mais optimista.
 
Ex. A M. inscreveu-se num curso de Inglês, porque pretendia melhorar as suas competências e assim candidatar-se a um trabalho no estrangeiro. O que a M. pensou na altura foi o seguinte: "Se não tivesse esta dificuldade em encontrar trabalho, jamais teria melhorado o meu Inglês! Para além disso, falar fluentemente Inglês, pode vir a ser bastante útil na minha vida".
 
Cá entre nós: a realidade superou este «reenquadramento positivo» que a M. fez.
 
Perante as respostas negativas face à procura de trabalho, a M. começou a procurar soluções alternativas. Fez o curso intensivo de Inglês, candidatou-se a um emprego na sua área, mas no estrangeiro. Conseguiu ser colocada no Reino Unido. Foi a oportunidade de conhecer um país novo, uma cultura diferente e... o seu namorado, com quem casou entretanto.
 
Quem diria? Nunca sabemos o que o futuro nos reserva e, se não fosse a falta de emprego a M. não teria tido as oportunidades que teve.
 
6 - Pratica o exercício de "O melhor futuro possível"
A verdade é que praticar este exercício (disponível neste link) ajudar-te-á a gerar ideias que te ajudarão a alcançar os teus objectivos, a contornar os obstáculos que vão surgindo e terás uma probabilidade maior de ser bem-sucedido.

E é assim. Por mais difícil que te pareça, o teu problema pode ter solução!

Quanto à M., hoje não chora. Tem um lindo sorriso nos lábios.

Foto: starlights

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Uma dieta de sucesso ou como não desistir de um objectivo

Na televisão surgiam relatos de pessoas comuns, com dietas bem sucedidas. Na blogosfera, verdadeiros diários das aventuras e desventuras de quem queria emagrecer. E foi nesses casos comuns, que nos fazem acreditar que os nossos sonhos são possíveis, que a minha amiga D. se inspirou. Iria finalmente emagrecer!
 
Com o objectivo traçado, aproveitou a época da quaresma para pôr o seu plano em prática. Contudo, resolveu fazer tudo sozinha. Não consultou nutricionista (o que não significa que não o devesse ter feito), não tomou qualquer medicação, nem fez nenhuma dieta milagrosa e absurda. Pensou antes em alcançar o seu objectivo, com passinhos curtos mas firmes.
 
Qual a 1.ª fase da dieta? (Começou no final de Fevereiro de 2013)
a) A minha amiga D. começou a fazer mais refeições (deixando de estar tantas horas seguidas sem comer, evitava sobrecarregar o estômago às refeições principais). Passou assim a ingerir o seguinte:
a.1) Pequeno-almoço (antes saía de casa com o estômago vazio);
a.2) Lanche a meio da manhã (por ex. um iogurte com 2 bolachas);
a.3) Almoço;
a.4) Lanche;
a.5) Jantar.
 
b) Deixou praticamente de comer pão (só comia ocasionalmente).
 
c) Deixou de comer doces.
 
d) Nas refeições principais consumia uma menor quantidade de alimentos e começou a ingerir mais legumes.
 
O que se seguiu? (No mês de Maio de 2013)
Nesta fase a minha amiga começou a frequentar aulas de step, durante 1hora, 1 vez por semana. Pode parecer pouco, mas com 2 filhos pequenos foi a situação possível.
 
Como terminou? (Dezembro de 2013) 
- No espaço de 10 meses e pouco, a D. perdeu ao todo exactamente 20 Kg.
- Passou de um tamanho 48 para o 40!
 
O que faz para manter o peso perdido?
Continua a moderar no consumo de doces e de pão, a ingerir muitos legumes e a fazer ginástica 1 vez por semana.
 
Foi difícil alcançar este objectivo?
No início foi um sacrifício. Mas com o tempo, o organismo parece adaptar-se, fica-se saciada mais rapidamente com menos quantidade de comida. (Mas acreditem, a perseverança dela foi fundamental. Eu própria vi como ela cumpria tudo o que planeava, à risca).
 
O que mais a entristecia?
Os comentários parvos de algumas pessoas. Inicialmente arranjavam forma de a lembrar em como era gordinha. Com o tempo, as pessoas não acreditavam que fosse possível emagrecer só com força de vontade e dieta e lançavam suspeitas sobre isso, nomeadamente com comentários do género "Hum! Cá para mim ela deve andar a tomar comprimidos!". Quando tudo o que ela desejaria ouvir era algo do género "Boa! Estás no bom caminho! Continua."
 
Como superou estes comentários... «tristes»?
Tentava concentrar-se nos bons resultados, o que a deixava logo animada.
 
O que a motivou a não desistir do seu objectivo?
- Todos os dias «media» os seus resultados, ou seja, saltava para a balança. (Por vezes, pode não ser tão benéfico a pessoa pesar-se todos os dias, porque em alguns dias vai ter peso a mais. Mas a minha amiga, simplesmente não resistia).
- Ver o corpo a ganhar novas formas e assim aumentar a autoestima.
 
A mensagem a retirar daqui.
É possível emagrecer sem dietas malucas, mas com perserverança. Se os outros conseguem, é porque é possível! Está nas tuas mãos...
 
Claro que, tal como a minha amiga fez, deves sempre verificar se está tudo bem com a tua saúde e, se necessário, aconselhar-te com um médico (ela não teve ajuda médica, mas realizou análises antes e depois de ter feito a dieta e... estava tudo óptimo).
 
Foto: Michael Fludkov

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A minha rotina diária «ideal»

Nos dias «ideais» sigo uma rotina muito própria. E digo «ideais», porque quando consigo seguir esta rotina sinto-me muita mais animada, enérgica e controlo muito melhor o stress.
 
Essa rotina é a seguinte:
6h30 às 6h50 - Faço a higiene diária e tomo o pequeno-almoço enquanto leio algo inspirador.
6h50 às 7h05 - Faço a higiene diária à Letícia e visto-a. (É o maridinho que a leva a casa do meu pai. Lá toma o pequeno-almoço e o meu pai leva-a à escola). 
7h05 às 7h25 - Visto-me, faço as camas, tiro a loiça da máquina e retiro alguma coisa para o jantar. 
7h25 às 8h00 - Deslocação para o trabalho (apesar da viagem não ser propriamente rápida, tenho uma paisagem linda para observar).
8h00 às 12h00 - Manhã de trabalho.
12h00 às 12h30 - Pausa para almoço (a minha é pequenina, só de meia-hora).
12h30 às 15h30 - Tarde de trabalho (o meu horário é assim, porque sigo um modelo nórdico de horário de trabalho).
15h30 às 16h05 - Deslocação para casa.
16h05 às 17h00 - Tempo exclusivo para mim (quando lancho, tomo um banho relaxante, faço meditação, dou uma espreitadela no blog, faço pesquisa - neste espaço de tempo só me envolvo em coisas que me fazem feliz).
17h00 às 19h00 - Arrumo a casa, preparo o jantar, faço algumas organizações extra e/ou passo a ferro, dou banho à Letícia (a Letícia chega entre as 17h30 e as 18h e pouco, mas fica entretida a brincar, a fazer trabalhos manuais ou a ver desenhos animados).
19h00 às 20h00 - Jantamos em família (com a TV desligada). No fim, arrumo a cozinha e a Letícia vai com o pai para o nosso quarto (se for Inverno) ou para a sala (se for Verão).
20h00 às 21h20 - Momento exclusivamente dedicado à família (jogamos jogos, conversamos, vimos piadas engraçadas no youtube, etc.).
21h20 às 21h30 - Dizemos as 3 coisas boas do dia e lemos uma história de encantar para a Letícia (neste caso, já no quarto dela).
21h30 às 21h45 - Adormecemos a Letícia à vez (num dia eu, noutro o meu marido).  
21h45 até adormecer - Tempo para estar com o marido. Depois disso, e antes de adormecer leio sempre qualquer coisa (normalmente um livro sobre algum tema do blog e outro... bem, que me dê mais sono).
 
Como disse, sinto-me muito bem quando cumpro esta rotina. Parece que tenho energia para dar e vender, em casa e no trabalho.

Os problemas surgem quando algo se altera. Por exemplo quando durmo mal e me atraso, quando saio mais tarde do trabalho (chego a sair às 21h, 21h30...). Toda a rotina fica alterada e parece um círculo vicioso. Por exemplo, se num dia chego tarde, já faço tudo a correr, tenho menos paciência para actividades em família, deito-me tarde e acabo por dormir mal... Para além disso, noto, que quando não cumpro esta rotina, o momento mais sacrificado é aquele que dedico a mim mesma. E preciso desse tempo para renovar energias, para controlar o stress e até para aumentar a minha felicidade.
 
Objectivo para este ano: ser mais rigorosa no cumprimento desta rotina!
 
Foto: ganeshaisis                         

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Pensamento/Lema da semana #171




"Os estudos indicam
que se nos concentrarmos
em actividades que promovem a felicidade,
tornar-nos-emos mais felizes."
Miriam Akhtar






Foto: My yoga online

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Esquemas de organização

No último ano comecei a utilizar «esquemas de organização». Estes são desenhos representativos das várias áreas da casa, onde descrevo os objectos que guardo em cada uma delas.

Mas quais os objectivos dos «esquemas de organização»?
- Evitar a multiplicação/acumulação de objectos por várias áreas da casa (assim ficam concentrados num só lugar);
- Evitar a desarrumação, uma vez que cada objecto tem o seu lugar respectivo;
- Lembrar-me, muito rapidamente, dos locais onde guardo os objectos que não uso no dia-a-dia (ex.: caixa com decorações de Natal);
- Evitar perder tempo precioso à procura de determinado objecto.
 
Tenho os meus «esquemas de organização» num pequeno caderninho.
 
Aqui está o «esquema do roupeiro»:
 
 
 
Já tinha explicado como organizei o meu roupeiro neste post. De qualquer modo, é muito mais fácil olhar para este desenho e identificar onde tenho as coisas, do que ir procurar no lugar (no meu roupeiro até é fácil, porque está organizado) ou ler o extenso texto do post.
 
Agora um aspecto positivo, que não tem a ver com este post. Reparaste como, após a organização do meu roupeiro, fiquei com áreas absolutamente livres? Há uns anos atrás, acharia impossível...
 
Eis agora, parte de uma divisão (neste caso do sótão), a que chamo «área de organização»:
 
 
O meu sótão foi remodelado, para ser transformado no escritório. Assim, deixámos apenas uma pequena área ao fundo, a que chamo «área de organização». Lá guardo objectos... bem... que não sabia muito bem onde os colocar. Caixas de electrodomésticos ainda na garantia (sei por experiência própria que são necessários em caso de avaria), materiais de construção, alguns objectos que a Letícia já não usa (mas que ainda deverão ser utilizados) e objectos de uso sazonal (a árvore e decorações de Natal).
 
Quero fazer esquemas da minha casa toda. Resultam mesmo.
 
Fotos: Mafalda S. - Esquemas de organização

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Um livro de receitas super-prático

Tenho vários livros de receitas cá por casa, inclusive daqueles chefs que adoramos ver na TV. Mas confesso que no dia-a-dia, o que me apetece é de confecionar comida prática, rápida e descomplicada. Claro que mesmo assim, tem de ser deliciosa.
É por isso que uso o livro de receitas Cozinha Prática para o Dia-a-dia (mesmo) com muita frequência. E um aspecto essencial, é que até hoje, as receitas correram sempre muito bem.
No geral, as receitas são as mais tradicionais do nosso país. Dou-vos alguns exemplos:
- Sopas: canja de galinha do campo;
- Entradas: pasta de delícias e pickles;
- Peixes: açorda de marisco, feijoada de chocos, bacalhau com natas rápido;
- Carnes: lasanha (ok, este é tradicional de itália), arroz de pato (se bem que aqui, só faço esta receita, de tão boa que é), carne de porco à alentejana;
- Petiscos: pica-pau;
- Doces: baba-de-camelo, molotov, leite-creme, bolo de bolacha;
- Aproveitamentos: empadão de carne.
Estas são as receitas mais conhecidas, mas tem outras bastante interessantes.
Muito útil!
Foto: Wook

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Gostava de pensar como a minha filha


A Letícia, do alto dos seus 5 anos, consegue ver beleza onde eu por mais que me esforce, não consigo. Gostava de pensar como ela. Não sei se é por ser criança, mas consegue apreciar tanta coisa que por vezes me passa ao lado.
 
Uma dessas coisas são as estações do ano. Adoro o tempo quente. O Verão é a minha estação de eleição. Já o Inverno, para mim é um sacríficio (ok, talvez o facto de ser muito friorenta não ajude). Até acho as paisagens de Inverno lindíssimas, mas ainda assim, dispensava esta estação. Também há quem deteste o Verão... não sei, parece que nós adultos somos mais selectivos e deixamos de achar piada a muita coisa.
 
Há dias a Letícia, na sua simplicidade de criança, falava-me sobre o que gostava em cada estação. "Mamã, gosto mesmo de todas as estações. Há coisas bonitas em todas elas!
No Inverno gosto da neve. Tão linda e tão branquinha.
Na Primavera há flores por todo o lado e eu adoro flores.
O Verão é o tempo da praia. E eu gosto tanto!
E no Outono, as folhas coloridas caem no chão, podemos pisá-las e fazem crack. É tão divertido!".
 
Fico maravilhada com a capacidade dela para ver beleza nas pequenas coisas. Tenho muito a aprender com a minha filha...

Foto: Sara A. Finke

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

O meu orçamento para 2014

Desde há uns anos para cá, que optei por fazer uma gestão mais eficaz das minhas finanças pessoais. Em vez de ir gastando sem qualquer controle, de ter uma dívida quase por toda a vida (o crédito habitação) e de não me preocupar com poupanças... resolvi mudar de perspectiva. Agora sou eu quem controla o dinheiro, não é ele que me controla a mim.
 
Um primeiro passo é fazer um orçamento mensal, que inclua todas as despesas e receitas que prevejo que aconteçam. Já calculei o meu orçamento para 2014 e passo a explicar-te como o fiz:
 
Documento que utilizo: Utilizei o modelo de "Orçamento Familiar Mensal" (ligeiramente adaptado à minha situação actual), que criei há alguns anos e que podes espreitar neste post. Este modelo serve para eu registar as despesas e receitas que prevejo;
 
Recolha de informação: Recolho informação com base nas despesas e receitas do ano passado (podes fazê-lo por exemplo, analisando os teus movimentos bancários);
 
Cálculo de receitas: Calculo as receitas que penso que vou ter mensalmente (basicamente o meu ordenado e o do marido). Nestes cálculos incluo os subsídios de férias e de Natal a dividir pelos 12 meses do ano.
 
Cálculo de despesas: Calculo cada despesa com base no que gastei ao longo do ano anterior. Por categoria de despesa (electricidade, seguros, combustíveis, etc.) somo o total de despesa feita ao longo do ano. Depois divido o total da despesa por 12 meses, de forma a encontrar a média mensal. Após isto, adiciono o valor da inflação, porque certamente há preços que vão aumentar. Por acaso em algumas despesas não acrescento este valor (por exemplo na despesa com o meu telemóvel, pois como não tenho uma prestação mensal fixa, não quero fazer mais gastos do que fiz este ano).
 
Poupanças: Não me esqueço do lema de "pagar a mim em primeiro". A ideia é assim que recebemos o ordenado mensal, colocar cerca de 10% de lado. Se esperarmos para o fim do mês, para o fazer, corremos o risco de não poupar absolutamente nada. E acredita que este dinheiro dá jeito. Já utilizei o mesmo para fazer uma amortização parcial do crédito habitação.
 
E é assim. O orçamento permite-me saber claramente, até onde posso gastar em cada mês.
 
À parte disto, estou constantemente a descobrir novas formas de poupar. Para além de ser divertido, fico satisfeita comigo mesma, quando consigo fazer despesas abaixo do meu orçamento.
 
Mas também não sou radical. Tento poupar, mas sem sacrificar a minha qualidade de vida.
 
E isto é positivo. Porque controlar as finanças pessoais, permite-nos evitar stress e ansiedade desnecessários.
 
Foto: Images Money

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Um excelente livro de organização

Estou mesmo fã deste livro: Como simplificar a sua vida - Viver de modo mais simples e feliz de Werner Küstenmacher e Lothar Seiwert.
O lema deste livro é o famoso "less is more" e dá-nos imensas sugestões práticas para simplificarmos as várias áreas da nossa vida. Algumas são óbvias, mas acabam por ser um lembrete para o que podemos mudar. Espreita um excerto do óbvio, mas que diz muito sobre o quão prático é este livro: "As cadeiras e os bancos nos quartos exercem também uma atracção mágica sobre a roupa usada. Uma solução mais prática e estética é o «velhinho» cabide de pé (...). [Mas] Os verdadeiros simplifyers guardam a roupa que no dia seguinte irão usar numa secção à parte do guarda-fatos".
O livro não fala só de organização da casa, fala em simplificar todas as áreas da vida. Aborda os seguintes temas:
- Simplifique as suas coisas (no escritório, em casa...);
- Simplifique as suas finanças (desendividando-se, por ex.);
- Simplifique o seu tempo (desmultiplicando as actividades, evitando o perfeccionismo, desacelerando...);
- Simplifique a sua saúde (descobrindo as substâncias da felicidade no organismo, desintoxicando o corpo...);
- Simplifique as suas relações (desembaraçando-se do isolamento, usando estratégias contra a inveja...);
- Simplifique a relação com o(a) seu(sua) companheiro(a) de vida (desenvolvendo a sua relação, equilibrando o trabalho e a vida privada...);
- Simplifique-se a si próprio(a) (descobrindo o seu propósito de vida, desenvolvendo as suas aptidões...).
O objectivo fundamental do livro? Ter uma vida mais descomplicada, e, sobretudo, mais feliz. Agrada-me, portanto!
Foto: Wook

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

As minhas resoluções para 2014


Mencionei no último post que este ano não terei objectivos novos (exceptuando um, que se manterá em privado). Os objectivos de 2013 já englobavam aquilo que pretendo para a minha vida. Foi algo que iniciei, mas que deverá ter continuação ao longo do tempo.
 
Para já, vou resumir ainda mais. Vou concentrar-me apenas em 3 objectivos:
1) Ser mais feliz (recorrendo a estratégias para a felicidade);
2) Ter mais tempo para actividades significativas e prazerosas (simplificando a minha vida);
3) Manter-me envolvida num projecto relacionado com a temática da "felicidade".
 
Pode parecer pouca coisa. Mas quando nos envolvemos em demasiado, os nossos sonhos acabam por ter mais probabilidade de falhar. E sinto-me bem por me focar no prioritário.
 
Ao longo do ano, talvez os objectivos aumentem (tudo dependerá do meu ritmo). Não tenho pressa, quero é resultados. Sei que algo em que terei de me concentrar, mais dia menos dia, é a minha saúde. Mas chegarei lá...
 
Feliz 2014!!!
 
Foto: Chris Gin
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